quarta-feira, janeiro 10, 2007

Referendo ao aborto

Como todos sabemos, os portugueses vão ser chamados a votar no referendo ao aborto a ocorrer em 11 de Fevereiro próximo. Sendo um assunto que envolve polémica, dado que os seus promotores fizeram deste uma bandeira política, inclusivé não respeitando os direitos da Mulher - de que se dizem arautos -, e querendo fazer-nos crer que a despenalização do aborto é a única solução para defender as mulheres que engravidaram e pretendem dessa forma eliminar o fruto da sua relação consentida ou não, estão a ir contra os elementares princípios dos direitos humanos que devem ser reconhecidos a todo o ser humano. É necessário proteger sempre os mais fracos e neste colidir de direitos entre mãe e filho, não tenho dúvidas em optar por aquele que não se pode defender: o novo ser humano que nasce e que neste caso, nem a sua própria progenitora o acolhe antes, opta por eliminá-lo - ou outros com o seu consentimento -, mesmo já sendo um ser vivo. A vida é gerada por vontade de um Criador, apenas Ele e só Ele, poderá ter a última palavra. Seria bom que reflectissemos sobre algo muito simples: se a nossa mãe tivésse abortado, nós hoje não estaríamos aqui para concordar ou discordar de tal acção. A pergunta do referendo é: "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?". Este tema é muito caro a certa "esquerda" da política portuguesa mas, independentemente de opções políticas, é ainda mais penoso verificar que aqueles que nos governam (a todos os portugueses) tomam posição por uma minoria da população, pondo em risco o todo a quem deveriam servir, pois foi para tal que o povo português os elegeu. De facto, é imoral e vergonhoso sobretudo, quando o povo português se debate com outros problemas bem mais graves nos aspectos económicos e sociais. Quero aqui recordar as palavras do saudoso Papa João Paulo II, quando disse (referindo-se ao aborto): Um país que mata os seus próprios filhos, não tem futuro. Aqui deixo esta frase para que todos, sendo a favor ou contra, possam reflectir e tomar a melhor decisão nesta matéria. É essencial que os portugueses não se abstenham no dia 11 de Fevereiro, por favor marquem a vossa posição a favor da Vida, pois a resposta ao referendo para mim é clara: NÃO. Sim à Vida, Não à morte.
Nota: dado que o tema merece um acompanhamento mais personalizado, criei novo espaço em SIM À VIDA, http://edusant.blogspot.com/ onde terei todo o gosto em receber todos aqueles que o desejarem.